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terça-feira, 2 de abril de 2013
Mortandade de animais devido a incêndio no Taim preocupa ecologistas
O incêndio que devastou mais de 3 mil hectares da Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, deve afetar direta ou indiretamente a vida de diversas espécies que vivem no local. Aprisionados em meio ao fogo que se alastrou durante seis dias em uma das principais reservas brasileiras – destacada pela grande biodiversidade que abriga -, muitos animais e plantas serão afetados pela destruição do ambiente, apontam especialistas ouvido pelo Terra.
Além do controle das chamas, uma das principais preocupações de ecologistas é a mortandade da fauna e da flora. Pesquisadores estimam que aves e répteis sejam os principais atingidos, porém anfíbios, mamíferos e a vegetação da área também devem sofrer com o impacto do incêndio. Mesmo entre os animais que sobreviverem, os danos causados ao ambiente devem modificar os hábitos das espécies e alterar seu comportamento pelas próximas semanas.
“A curto prazo, muitos animais vão morrer”, estima o professor de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) Daniel Loebmann, especialista em répteis. “A mobilidade dessas espécies é baixa, e os répteis devem ser bastante afetados. Já os anfíbios têm a tendência de fugir para a água, e ali a mortandade deve ser bem menor”, avalia o pesquisador.
As aves também devem sofrer com os prejuízos causados pelo incêndio de grandes proporções. “Estimamos que as aves de pequeno porte que vivem no meio do junco (palha), principalmente os pássaros, possam ser as mais afetadas”, afirma Leandro Bugoni, professor de Ecologia da Furg. Os danos podem ocorrer tanto de maneira direta (animais morrendo cercados pelo fogo) quanto indireta (pela capacidade reduzida de deslocamento), alertam os ambientalistas. Até os animais que continuam vivos nos arredores da área atingida inspiram cuidados: o ambiente, afinal, ficou comprometido ao longo de uma vasta área.
“O mais preocupante é a destruição do ambiente em si, onde elas (as aves) têm abrigo, buscam comida, se escondem dos predadores. Mesmo que sobrevivam, não há para onde retornar. Existe agora a dificuldade de encontrar refúgio, e o ambiente onde elas são protegidas do vento frio, das chuvas, pode deixar de existir”, pondera Bugoni.
Perspectivas – Os especialistas estimam que a época em que o incêndio ocorreu contribui para que os danos não sejam tão graves. As grandes colônias de aves, principalmente marinhas – pelas quais o Taim é reconhecido -, receberam pouco impacto. O prejuízo ao ambiente seria muito maior se a devastação tivesse ocorrido no período de reprodução das espécies. Nesta época, porém, a possibilidade de recolonização é alta, e a perspectiva é que a variedade e quantidade de animais permanece estável ou se recupere em um curto período.
“Se o incêndio tivesse atingido colônias grandes (de aves), o impacto seria muito maior; se ocorresse época de reprodução (primavera e verão), impediria o nascimento de diversas aves naquele ano”, disse Bugoni. Para Loebmann, o impacto das chamas é muito local, e o ambiente deve se recuperar em breve. “As áreas afetadas provavelmente serão recuperadas. Com o tempo, os animais vão recolonizar o ambiente. Esse é o cenário que a gente espera.”
Quanto à flora, também há otimismo por parte dos responsáveis pelo parque. O chefe da Estação, Henrique Ilha, do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), estima que a vegetação deve se recuperar rápido, pois o local atingido é coberto por água. “O que está queimando é a palha seca por cima, que se recupera em pouco tempo”, afirmou ele. Ele reforça que o maior impacto deve ser sentido pela fauna: “o maior prejuízo é para pequenos animais, como anfíbios, répteis e roedores, que têm mais dificuldade para se locomover, já que o fogo avança muito rápido”.
Fonte: Terra
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