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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Limpeza de locais de águas subterrâneas contaminadas pode exigir décadas
Pelo menos 126 mil locais nos EUA tem as reservas de águas subterrâneas contaminadas e requerem remediação, sendo que cerca de 10 % destes locais são considerados “complexos”, ou seja, cuja restauração é improvável de ser alcançada nas próximas décadas, devido a limitações tecnológicas. Esta conclusão consta de um novo relatório [Alternatives for Managing the Nation's Complex Contaminated Groundwater Sites] da National Academy of Sciences. O relatório acrescenta que o custo estimado da limpeza completa nesses locais varia de 110 a 127 bilhões de dólares, mas os números, tanto quanto ao número de locais como de custos estão provavelmente subestimados.
Vários programas nacionais e estaduais de remediação foram desenvolvidos ao longo das últimas três décadas, visando mitigar os impactos negativos na saúde humana e reduzir os riscos ecológicos causados pela contaminação subterrânea.
O Departamento de Defesa dos EUA já gastou cerca de US $ 30 bilhões em remediação de resíduos perigosos para resolver heranças passadas de suas operações industriais. No entanto, estes locais representam cerca de 3,4 % do total dos locais que requerem remediação, mas muitos deles apresentam os maiores desafios técnicos para a restauração e com custos muito mais elevados
“A completa remoção de contaminantes da água subterrânea, possivelmente em milhares de locais nos EUA é improvável, e, ao que tudo indica, não existem inovações tecnológicas, em um horizonte de tempo próximo, que poderiam superar os desafios do restabelecimento das águas subterrâneas contaminadas para padrões de água potável”, disse Michael Kavanaugh, um dos pesquisadores envolvidos no relatório.
“O tema central deste relatório é a forma como a nação deve lidar com os locais onde a contaminação residual permanece acima dos níveis necessários para conseguir a restauração”, afirmou Kavanaugh.
O comitê disse que, se um remédio em um local chega a um ponto onde os gastos contínuos trazem pouca ou nenhuma redução de risco antes de atingir os padrões de água potável, uma reavaliação da estratégia para a limpeza do local, chamada de avaliação de transição, deve ocorrer. O comitê concluiu que economia de custos são esperados com a implementação oportuna do processo de avaliação de transição, mas o financiamento ainda será necessário para manter a gestão em longo prazo nesses locais complexos.
O relatório deve servir de alerta porque a situação no Brasil não deve ser muito melhor e sequer desenvolvemos um mapeamento das áreas em que as reservas de águas subterrâneas estão contaminadas, quanto mais o planejamento integrado de remediação.
No nosso caso, tal como nos EUA, acumulamos décadas de contaminação por rejeitos industriais e agrícolas, mas também acumulamos décadas de contaminação por poluentes orgânicos, em especial pelo esgoto despejado in natura.
O relatório, sobre os EUA, indica que, em um horizonte de tempo próximo, não surgirão novas tecnologias que permitam resolver a contaminação em menos tempo e com menor custos.
No nosso caso, sequer chegamos à necessária vontade política de identificar o problema, quanto mais resolve-lo.
Da redação do EcoDebate, com informações de Jennifer Walsh, da National Academy of Sciences.
Fonte: EcoDebate
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