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quarta-feira, 27 de março de 2013

Aborto e a pressão milionária de fundações internacionais







Cristiane Rozicki


Ainda se fazem presentes exemplos de aptidões criminosas para a seleção de pessoas destinadas à morte. Fala-se das políticas para a legalização do aborto. Essas políticas estão envolvidas em disputas por domínios políticos e geográficos. Organizações internacionais que desenvolvem na América Latina, no Brasil, África e Europa projetos de controle populacional são responsáveis pela ‘cultura da morte’. Pretendendo a descriminalização do ‘direito de matar’, grupos hegemônicos, eugênicos, e ONGs recebem financiamento internacional. Conhecendo a historia dessas organizações é possível perceber como a atual pressão pela legalização do aborto não é um fenômeno espontâneo e natural.

Os projetos de controle populacional dispararam com a edição do Relatório Kissinger, o documento ‘Implicações do crescimento da população mundial para a segurança dos Estados Unidos e dos seus interesses externos’, concluído em 1974.

Em 70, já era presidente das Católicas pelo Direito de Decidir [CDD], nos Estados Unidos, Frances Kissling. Kissing coordena, até hoje, a Catholics for Free Choice que, de Washington, trabalha  para a promoção do aborto no mundo.

O financiamento do aborto nos EUA tem grande apoio na IPPF (International Planned Parenthood Federation), organização multinacional fundada por movimentos feministas em Londres na década de 50. Alegalização do aborto nos EUA ocorreu em 1973, quando da decisão Roe x Wade da Suprema Corte sobre o caso da ação feminista de uma única mulher.

No Brasil, o aborto recebeu suporte com a participação do IPAS, claro que com a conivência das autoridades da saúde. O IPAS ministra cursos de técnicas de aborto a mais de mil novos médicos por ano no Brasil. Nos anos 70 o IPAS era apenas um instituto norte-americano de aconselhamento para a gravidez embora promovesse a prática do aborto, assim como a IPPF.

Em 1994, a Conferência sobre População promovida pela ONU no Cairo, determinou significativa mudança nas atividades da organização, que passou o enfoque para a questão do controle populacional.

As católicas pelo Direito de Decidir, destinadas à promoção do aborto, contavam com o orçamento de um quarto de milhão de dólares por ano, obtido das Fundações que haviam financiado a expansão da IPPF e do IPAS no mundo com a rede das clínicas de aborto. Com o financiamento fornecido pelas Fundações, foi possível estender filiais na Itália, Polônia, México, Colômbia, Nepal.

Alguns financiadores são: a Fundação Ford e a Fundação MacArthur. Hoje o orçamento das Católicas pelo Direito de Decidir, da seção norte americana, é de três milhões de dólares [New York Times em 27 de fevereiro de 2007]. Milhões de dólares provenientes da Ford Foundation, da Hewlett Foundation, da Packard Foundation, da Buffet Foundation. E, as organizações Rockefeler.

O primordial interesse desses apoios financeiros milionários é a questão da implantação do aborto em todo o mundo de uma forma irreversível.

Para terminar, resta dizer que a vida é protegida desde a concepção na Constituição da República do Brasil no art. 5º e no Código Civil em vigor, art. 2º. E, ainda, que a moral do Estado brasileiro – e a legalidade - está inscrita nos princípios e valores prescritos na Lei maior, a Carta política, desde o Preâmbulo.

Cristiane Rozicki, MS e doutoranda em Direito, e-mail: cr.rozicki@terra.com.br

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